sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Não se acomodar com o que incomoda

Percebo a cada dia que tenho tendências a pacividade. O medo de tentar, inovar, experimentar, muitas vezes faz com que as coisas andem bem mais devagar do que poderiam ser. A verdade é que ando em um momento de reflexão, tentando assimilar o que é o equilibrio (mas nem sei se é bom ter sempre equilibrio!!!).
Ser extrovertida sem ser carente, independente sem ser isolada...affff, que horror tudo isto!!! PÁRA TUDO, acho que estou ficando CONFORMADA
(con-formada, formatada...), controlada, racionalizada!!! Urgh!

Um trecho da peça do meu colega, Vinicius Piedade (trecho este que copio agora de seu blog), menciona um pouco o que ando pensando:

"...até os amigos preenchendo meu tempo que parece vez em quando ser infindável e vez em quando parece passar como uma bala… Bala que insiste em não me atravessar, mesmo quando penso que a solução para esse vazio é deixar-me ser atravessado por ela, confortado por ela, conformado por ela, mas mesmo essa conformidade é vã, já que conformar-se é outra anestesia, mesmo que pareça ser o canal, o caminho, a luz no fim do túnel, já que nada de concreto preencha realmente esse vazio… A verdadeira luta desse jovem que sou e desse velho que serei, talvez seja simplesmente cantar os dias que sigo reto toda vida, dias de anestesia..."

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